Não sou uma pessoa fácil, admito. Não sei me definir, eu não gosto de definições, não sou um dicionário. Além do mais, não consigo me definir porque mudo a todo instante, mudo de opinião, de amizades, de músicas preferidas, mas não mudo de princípios. Posso não ser um dicionário, mas sou como um diário. Fico trancada, não é todo mundo que pode ler o que eu escrevo, o que faço, o que sou. E há aqueles que forçam o cadeado e tentam de tudo para abrir, mas é o caminho errado. O cadeado da minha vida é uma proteção, e quem o força para abrir penso que é ladrão. Sim, ladrões aqueles que roubam minha história, meus amigos, minhas idéias. Gostaria de não ser um diário, algo tão particular. Gostaria de ser como um livro, mas um livro viciante que qualquer um poderia ler, mas só o leria até o final aqueles que realmente interessassem pela minha vida, livro este em que sou a autora, mas o coração quem o escreve.
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