Ela não conseguia entender o que sentia. Parece que tudo que havia construído para impedir um novo amor, desabara aquele momento. Ela permitiu. Ela sentiu. Uma corrente elétrica chegou às pontas dos dedos do pé, queria sorrir para aquela pessoa ainda desconhecida, queria fazer valer a pena. De novo. Uma frágil garota errante. Apaixonou-se num momento de descuido e em cinco segundos já era tarde demais, seu coração tivera a oportunidade de um novo alguém.
_ Lizzie, este é Philip. Philip, esta é Lizzie.
O jovem sorriu. E foi assim que começou, o coração da garota adorava amor a primeira vista. Ela pensava que não. Mas tudo conspirava para o 'sim'. Ele também deixou-se apaixonar pela jovem, e pouco tempo depois perceberam que nasceram um para o outro. Soava clichê, para eles, soava amor.
Começaram a namorar e logo no primeiro dia disseram "Eu te amo". Precitaram-se. O coração de ambos aceleraram, seus olhos brilharam, pareciam que iriam explodir de tanta felicidade, afinal se amavam! No seu segundo "Te amo", já não sentiam mais que iriam explodir, apenas sentiam felizes.
E o tempo passou. Não adiantava mentir para si mesmo, o "Eu te amo" já não tinha o mesmo significado. Parecia não fazer mais sentido, era força do hábito, já não se amavam o suficiente para dizer as três palavras. Soava mais com um "bom dia", do que qualquer coisa relacionada a amar. Ao se separarem, ela percebeu que só o amara uma vez, quando dissera-lhe aquelas palavras, que das centenas de vezes pronunciadas, só uma fora verdadeira.
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