Eu fechei meu olhos esperando que um filme passasse pela minha cabeça com começo, meio e fim. Eu fechei os olhos esperando a dor e o vazio dentro de mim. A saudade que me persegue diariamente me atingiria ao fechar aos olhos, mas daquela vez não antingiu. Nenhuma lembrança, nenhuma saudade. Parecia que eu estava livre. Liberdade emocional, acho que esse é o nome. Nenhum momento veio à tona, nenhuma lágrima molhou meu rosto e nenhum sorriso perfeito apareceu na minha cabeça quando fechei os olhos. Naquele momento era apenas eu e eu, sozinha sem nenhuma memória estúpida. Eu realmente esperava chorar de novo e chorar mais ainda ao ver que não tinha ninguém para me abraçar e limpar minhas lágrimas. Mas não, eu estava ali, imóvel e a única coisa que estava na minha cabeça era a prova de Geografia.
Essa liberdade dos pensamentos constantes durou pouco. Logo ele estava na minha mente novamente, ocupando minhas memórias e me tirando a liberdade de pensar com a razão e não com a emoção. Eu conversava com um garoto e ele me disse: você é especial pra mim. Eu sorri e fiquei feliz por isso. Mas as palavras não saíram da boca de quem amo e tornou a frase totalmente sem sentido. E as coisas pioraram quando lembrei dele sussurrar: Era melhor que você não existisse. E eu deixei de acreditar no garoto por causa dessa voz (dele) que fica na minha cabeça impedindo de seguir em frente e ser feliz sem ele. Enquanto em nenhum momento ele se preocupou com o que eu sentia para ele seguir em frente e ser feliz sem mim.
Posso parecer dramática e pessimista, mas também há tantas lembranças mágicas na minha memória e que conseguem me afetar muito mais. Depois de um ano reencontrá-lo de braços abertos foi uma das melhores sensações que senti. O abraço apertado me tirava o fôlego ou então eu tinha esquecido de respirar - sempre acontece quando estou com ele. Quando ele me soltou (ah, por que ele fez isso?), eu encontrei o sorriso de quem tinha muito o que contar. Eu encontrei seus olhos que explicavam sem palavras, tudo o que seu sorriso tinha para me dizer. A voz dele era suave e nostálgica e dava para perceber o tanto que minhas lembranças não conseguiam copiar a verdadeira que (finalmente) estava ali, a dois centímetros do meu ouvido, sussurrando baixinho que ela (é, ela mesmo) estava estranha. Minha felicidade transparecia. Escutá-lo rir, escutá-lo falar "Tá falando merda, Mariana", ou apertar minhas bochechas fazendo piadinha, tirar fotos na minha câmera (por que ele deletou? Oh, porque sou azarada) com um boné de um time que ele odeia - o meu - é indescritível. Ele me faz sofrer sim, mas quando estou com ele, sou uma das pessoas mais felizes desse mundo, ou se não a mais. Toda a saudade, todas as lágrimas, todas as raivas e tudo some quando eu sinto a Terra parar. Encontro meu chão e minha razão de seguir em frente sem precisar de uma voz na minha cabeça, pois ele está ali na minha frente contando coisas que eu já sei. Sei que soa muito clichê, mas por mais que agora ele não esteja aqui, sinto a liberdade dos pensamentos constantes que me fazem chorar. Sinto a liberdade de amar quem não me ama e que mesmo que sofra, sinto a liberdade de sorrir e ser feliz quando estou com ele.E mesmo que ele não perceba, tenho a liberdade de deixar transparecer no meu olhar todas as palavras que nunca disse. Que foi? Ninguém pode me impedir de amar!
Posso parecer dramática e pessimista, mas também há tantas lembranças mágicas na minha memória e que conseguem me afetar muito mais. Depois de um ano reencontrá-lo de braços abertos foi uma das melhores sensações que senti. O abraço apertado me tirava o fôlego ou então eu tinha esquecido de respirar - sempre acontece quando estou com ele. Quando ele me soltou (ah, por que ele fez isso?), eu encontrei o sorriso de quem tinha muito o que contar. Eu encontrei seus olhos que explicavam sem palavras, tudo o que seu sorriso tinha para me dizer. A voz dele era suave e nostálgica e dava para perceber o tanto que minhas lembranças não conseguiam copiar a verdadeira que (finalmente) estava ali, a dois centímetros do meu ouvido, sussurrando baixinho que ela (é, ela mesmo) estava estranha. Minha felicidade transparecia. Escutá-lo rir, escutá-lo falar "Tá falando merda, Mariana", ou apertar minhas bochechas fazendo piadinha, tirar fotos na minha câmera (por que ele deletou? Oh, porque sou azarada) com um boné de um time que ele odeia - o meu - é indescritível. Ele me faz sofrer sim, mas quando estou com ele, sou uma das pessoas mais felizes desse mundo, ou se não a mais. Toda a saudade, todas as lágrimas, todas as raivas e tudo some quando eu sinto a Terra parar. Encontro meu chão e minha razão de seguir em frente sem precisar de uma voz na minha cabeça, pois ele está ali na minha frente contando coisas que eu já sei. Sei que soa muito clichê, mas por mais que agora ele não esteja aqui, sinto a liberdade dos pensamentos constantes que me fazem chorar. Sinto a liberdade de amar quem não me ama e que mesmo que sofra, sinto a liberdade de sorrir e ser feliz quando estou com ele.E mesmo que ele não perceba, tenho a liberdade de deixar transparecer no meu olhar todas as palavras que nunca disse. Que foi? Ninguém pode me impedir de amar!
Abra seu coração, seja livre. Já disse eu te amo pra alguém hoje?
Mas por favor, sem palavras e sorrisos.Olhe no fundo dos olhos e diga tudo.
Essa é sua (e minha) liberdade interior.
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