Sabe aquela música que me faz lembrar, em algum lugar da minha cabeça, de você? Aquela que sempre me faz sorrir – ou chorar. Insistindo na repetição, no volume mínimo, mas o suficiente para tocar aquela ferida mais profunda que guardo em mim. A cicatriz por fechar, a mágoa por se resolver. A sensação que tenho, quando seu nome vem a minha mente, é algo que ainda não compreendo, mas explicações não estão ao meu alcance. Sei que confusa não concluo, não entendo, apenas me silencio. Sinto que já não somos os mesmos. Opto em já não falar o que sempre te disse, porque sei. Sei que vai me magoar, que vou querer voltar atrás, como todas as outras vezes que me arrependi. Talvez essa tentativa de dar tempo ao tempo seja realmente certa. Só me pergunto se quando escuta meu nome você ainda pensa nas vezes que sorrimos, nas vezes que eu fui o que eu realmente era na sua vida, e você na minha. Mesmo tentando não se importar, mas se perguntando se eu estou bem. Com o silêncio que quis, com a raiva que preferi não passar e a escolha mais correta, a distância.
Sem saber o que acontece daqui pra frente, com tantos motivos para deixar tudo como está, apenas me contento à lembrança de tudo que fiz por você. Do começo e do irônico fim. Do desejo de, por enquanto, esperar que sinta minha falta, que queira voltar atrás. Nem desistir nem tentar, agora tanto faz. De perceber que essa parte que me pertence, apenas eu posso completar. Com as palavras que repetem na minha cabeça ao te ver fazendo uma homenagem para mim, me pergunto se foi sincero. E sinto um vazio, aquela sensação que ainda não compreendo. Porque nunca pensei que poderia terminar assim, o que dizíamos ser para sempre. Mas faz falta, e espero que ainda te faça. Que bata uma saudade aos domingos a noite, enquanto a chuva na sua janela, te faça lembrar, nostálgico, de todas as cartas e confidências trocadas. Das lágrimas que rolaram dos meus olhos e dos seus. Quando me senti perdida, quando você perdeu o chão. Hoje perdidos sozinhos, da certeza absoluta que tenho, não volto atrás, não cometo os mesmos erros que cometi pelo teu nome. Até não desejar, com repulsa ter seu nome na cicatriz que insisto em fechar.
Sem saber o que acontece daqui pra frente, com tantos motivos para deixar tudo como está, apenas me contento à lembrança de tudo que fiz por você. Do começo e do irônico fim. Do desejo de, por enquanto, esperar que sinta minha falta, que queira voltar atrás. Nem desistir nem tentar, agora tanto faz. De perceber que essa parte que me pertence, apenas eu posso completar. Com as palavras que repetem na minha cabeça ao te ver fazendo uma homenagem para mim, me pergunto se foi sincero. E sinto um vazio, aquela sensação que ainda não compreendo. Porque nunca pensei que poderia terminar assim, o que dizíamos ser para sempre. Mas faz falta, e espero que ainda te faça. Que bata uma saudade aos domingos a noite, enquanto a chuva na sua janela, te faça lembrar, nostálgico, de todas as cartas e confidências trocadas. Das lágrimas que rolaram dos meus olhos e dos seus. Quando me senti perdida, quando você perdeu o chão. Hoje perdidos sozinhos, da certeza absoluta que tenho, não volto atrás, não cometo os mesmos erros que cometi pelo teu nome. Até não desejar, com repulsa ter seu nome na cicatriz que insisto em fechar.
Não entenda como esperanças, mas como se eu ainda soubesse que você se importa comigo. Porque você chegou até aqui, tentando se encontrar nas minhas palavras. Pensando se eu ainda me importo ou se já te esqueci. Se eu vou arrumar confusão para você de novo, como sempre acha que faço. Porque sinto, porque escrevo. Porque acha que eu te amo, e isso é suficiente para acabar com tudo. Mas se esse é o nosso fim, se é para tudo terminar assim, tão de repente, espero que seja feliz. Que se realize, que encontre por aí alguém melhor que eu. Que pense duas vezes antes de pensar em qualquer outra pessoa e lembre de cada momento desde o início: "alguém faria por mim, eu faria por alguém?" e engula em seco, tente não aceitar, se iluda. Que encontre alguém que não te decepcione como te decepcionei e faça tudo que já fiz por você, que suporte até o último segundo como eu suportei.
Quando essa música terminar, estancada no que sinto, na mágoa que me sobra e o vazio que some aos poucos, fazendo questão de não falar, apenas pensar: fique bem, fique bem, fique bem, mas sinta minha falta. O momento que me despeço de uma história, apenas esperando que a trilha sonora chegue ao fim. Irônico, absoluto e verdadeiro, frase que levo comigo, na sua ausência, concordando com cada palavra. Contentando com o fim, sendo forte e não permitindo lágrimas tampouco saudade.
Sabendo que jamais faria diferente, mas faria de novo. Mesmo já conhecendo o fim dessa história, que acaba agora. A certeza que tenho é de que até onde cheguei, do que fiz e do que suportei, foi meu máximo. Sei que há pessoas que iriam mais longe por amor, mas falo de amizade. É tarde demais para dar valor no que já não existe. Mesmo ainda se importando comigo, lendo todas essas minhas palavras sufocadas. Você chegou até aqui, na última linha da nossa história. Depois de tanto tempo, última vez nós, eu e você, o fim. Uma última lágrima me permito. Dói vazio, espero que te falte também. Não se esqueça de mim, guarde. Eu nunca me esquecerei de você, apesar de tudo. Obrigada por ter chegado até aqui.
Quando essa música terminar, estancada no que sinto, na mágoa que me sobra e o vazio que some aos poucos, fazendo questão de não falar, apenas pensar: fique bem, fique bem, fique bem, mas sinta minha falta. O momento que me despeço de uma história, apenas esperando que a trilha sonora chegue ao fim. Irônico, absoluto e verdadeiro, frase que levo comigo, na sua ausência, concordando com cada palavra. Contentando com o fim, sendo forte e não permitindo lágrimas tampouco saudade.
Sabendo que jamais faria diferente, mas faria de novo. Mesmo já conhecendo o fim dessa história, que acaba agora. A certeza que tenho é de que até onde cheguei, do que fiz e do que suportei, foi meu máximo. Sei que há pessoas que iriam mais longe por amor, mas falo de amizade. É tarde demais para dar valor no que já não existe. Mesmo ainda se importando comigo, lendo todas essas minhas palavras sufocadas. Você chegou até aqui, na última linha da nossa história. Depois de tanto tempo, última vez nós, eu e você, o fim. Uma última lágrima me permito. Dói vazio, espero que te falte também. Não se esqueça de mim, guarde. Eu nunca me esquecerei de você, apesar de tudo. Obrigada por ter chegado até aqui.
Com amor, por enquanto.
3 comentários:
Primaa, chorei... amo essa musica "mudaram as estações, nada mudou, mais eu sei que alguma coisa aconteceu está tudo assim tão diferente" encaixa perfeitamente em você sabe o que não? Nós somos pra sempree prima, TE AMO !!
Não encontro palavras que possam definir a forma como esse texto tocou em mim, até parece que a gente viveu a mesma história, muito lindo, muito mesmo!
Mariana... primeira vez que vi o seu blog. adoorei. acabei de curtir sua pagina no face! os textos são lindos :)
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