Aquela pessoa!

Uma pessoa diferente de todas que você vê por aí.

Ela te critica, às vezes fala mal pelas costas. Nem sempre é fácil de encontrá-la por aí. Sumiços constantes, mas na maioria das vezes volta. É sempre assim: rápidas idas, longas vindas. Você já chorou por ela, ou ela era a causa de todas as lágrimas. Te fez sofrer em silêncio, mesmo quando estava estampado no rosto que te incomodava. Você já a desejou coisas terríveis, num momento de raiva. Fez correr nas suas veias, um ódio quase mortal, mas que não era nada além de amor. Ciúmes, brigas, mágoas, segredos, avisos. Você esperava ter essa pessoa do seu lado em todos momentos, só que várias vezes não só a distância mas outras pessoas, te separou dela. E doeu. Doeu vê-la distante, quase intocável mesmo que ainda ali, tão próxima. Alguns dias tua vontade insaciável era de jamais chamá-la do que você sempre acreditou ser. Movida a lembranças, você sabe o quanto é difícil perdoar de verdade. Mas todo mundo erra. Uma lição que se aprende por bem ou por mal. O valor de uma pessoa não parece tanto até quase perdê-la. Se não fosse o remorso antes de dormir, o arrependimento, a vontade de voltar atrás e dizer que você também errou. Nessas horas, por essa pessoa, você deixa o amor próprio, o orgulho e a raiva, mas não desiste por amor. Se você desistiu, na sua mente ainda resta um passado que, apesar de tudo, te fez bem. Em meio de devaneios e um frenesi de nostalgia, o passado que contagia, o amor que glorifica, a paz que simplifica, em meio de tantas pessoas, ela é uma. Uma pessoa com tantos defeitos, você preferiu amar incondicionalmente as qualidades.
E a chamou de amiga.

Queridos amigos leitores do blog, desejo um feliz dia do amigo para vocês! Obrigada por me acompanharem! Com muito amor, Mari.