Carta trinta e sete.
A partida sempre deixa marcas.
Dizem por aí que amor de praia não sobe serra. Mas eu consigo afirmar o contrário. Sempre fomos um só, não fomos? Eu jamais te deixaria, até porque sem você eu não existo. Sonhando, amando, sorrindo. A base da minha vida, o melhor capítulo da minha história. Lembra quando nos conhecemos? Era como um sonho. O som das ondas misturando com o som dos meus pensamentos e fui interrompida quando você se senta ao meu lado para tomar algum drink. O sol se punha e aquela cena era quase perfeita. Se eu tinha alguma coisa que jamais esperava acontecer, era justamente esbarrar com o amor na areia branca contrastada ao sol vermelho atrás das nuvens.
Trinta e sete cartas à você. Lembra de quando nós brigamos? Eu não te queria por perto. Mas você insistia para continuar comigo. Mas fomos nos tornando tanto um só que não me lembro mais de como sou sem você, os dias antes daquele nas férias de janeiro tornaram-se insignificantes. Tempo suficiente, teu brilho com o meu já não me ofuscava da mesma forma. Eu ainda te amo, mas entenda, o que me fez te amar como eu te amei não está mais no seu rosto. Ficou por entre os finos grãos brancos daquele cenário perfeito, porque essa rotina, você sabe, nunca nos fez bem. Para tanto amor, acabou que nós acabamos. O término foi tão dolorido, já que na realidade, eu já me acostumara com você ao meu lado o tempo todo.
Então choramos juntos, rimos juntos e partimos juntos. Tudo como se fosse a última vez.
Você chamou de fim. Eu chamei de novo começo.
Diga-me a verdade, querido. Acabou de verdade? Eu ainda sinto aqui dentro do meu peito, as nossas lembranças como carne viva de nós dois. Seu cheiro ainda impregna-se no meu cabelo, e o pior de tudo: você fez do seu shampoo preferido também o meu. O som das ondas que quebravam no meio das pedras, também partem no meu coração. Sua voz ainda canta a mesma música que eu sempre amei. Se passou, meu amor de verão, por quê ainda estamos juntos, mesmo tão distantes? Se tu ainda me queria do teu lado, por quê não estou aí contigo agora?
Mas você sabe, essa distância é muito pequena pro nosso amor. Assim como para as minhas palavras que sempre combinaram com o som do seu violão. A saudade é muita, e aperta no fundo, de sangue a que estanca alma. Pudesse eu, faria do mar o outro lado da minha rua e você meu vizinho. Faria do seu rosto imagem presente, e não apenas essa lembrança coberta de uma manta branca, que não me permite lembrar sua perfeição. Acaba com essa distância, meu amor de verão. Bota essa brisa do teu oceano arrepiando minha nuca. Quebra esse silêncio com as nossas ondas. Molha teu corpo e cola no meu, me abraça na areia, encha meu cabelo dela. Nos dias frios, que o mar em fúria, faça brotar nos nossos lábios, o nosso beijo de cinema. Ah, meu garoto que me faz tão bem, só volta para mim. Volta logo, correndo, com urgência. Vem, esquenta meu corpo, por dentre essas terras que não têm mar, não há o sol que brilhou para nós naqueles dias tão perfeitos. E agora, você sendo apenas essa lembrança ausente, tão distante que essa carta é só mais uma que ficará comigo para sempre, não esqueça de mim, por favor. Guarde, no fundo da última gaveta, com a nossa foto. Sonha com a gente, num inesperado final perfeito para nós dois. Que seja doce ou que tenha gosto do nossa praia, mas que seja eu e você. Como nós nos conhecemos e como você me fez sentir a garota mais feliz desse mundo.
Então choramos juntos, rimos juntos e partimos juntos. Tudo como se fosse a última vez.
Você chamou de fim. Eu chamei de novo começo.
Diga-me a verdade, querido. Acabou de verdade? Eu ainda sinto aqui dentro do meu peito, as nossas lembranças como carne viva de nós dois. Seu cheiro ainda impregna-se no meu cabelo, e o pior de tudo: você fez do seu shampoo preferido também o meu. O som das ondas que quebravam no meio das pedras, também partem no meu coração. Sua voz ainda canta a mesma música que eu sempre amei. Se passou, meu amor de verão, por quê ainda estamos juntos, mesmo tão distantes? Se tu ainda me queria do teu lado, por quê não estou aí contigo agora?
Mas você sabe, essa distância é muito pequena pro nosso amor. Assim como para as minhas palavras que sempre combinaram com o som do seu violão. A saudade é muita, e aperta no fundo, de sangue a que estanca alma. Pudesse eu, faria do mar o outro lado da minha rua e você meu vizinho. Faria do seu rosto imagem presente, e não apenas essa lembrança coberta de uma manta branca, que não me permite lembrar sua perfeição. Acaba com essa distância, meu amor de verão. Bota essa brisa do teu oceano arrepiando minha nuca. Quebra esse silêncio com as nossas ondas. Molha teu corpo e cola no meu, me abraça na areia, encha meu cabelo dela. Nos dias frios, que o mar em fúria, faça brotar nos nossos lábios, o nosso beijo de cinema. Ah, meu garoto que me faz tão bem, só volta para mim. Volta logo, correndo, com urgência. Vem, esquenta meu corpo, por dentre essas terras que não têm mar, não há o sol que brilhou para nós naqueles dias tão perfeitos. E agora, você sendo apenas essa lembrança ausente, tão distante que essa carta é só mais uma que ficará comigo para sempre, não esqueça de mim, por favor. Guarde, no fundo da última gaveta, com a nossa foto. Sonha com a gente, num inesperado final perfeito para nós dois. Que seja doce ou que tenha gosto do nossa praia, mas que seja eu e você. Como nós nos conhecemos e como você me fez sentir a garota mais feliz desse mundo.
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