Em uma única palavra, ela é singular.
Procura-se uma garota. Apesar de muito saber, descrevê-la pode ser algo muito difícil. Ela é diferente, talvez isso ajude. Entre devaneios, sonhos, algumas realizações, está ela. Da parte que vive, a que vem da sua imaginação talvez seja sua preferida. O teto a encarar-se ao longo da noite interminável e as lágrimas que não cessam. Ela se culpa. Acredita que se não tivesse se permitido amar, jamais estaria onde e principalmente como está. Ferida, incompleta, quase fria. Não mais hoje, mas um dia ela desejou apenas congelasse por dentro e entorpecesse todas as suas dores. Sentiu-se incapaz de suportar mais uma hora sequer daquilo que só ela via e sentia.
Sonha e sonha, sabendo que seus desejos e anseios fiquem para sempre como apenas ilusões. Ela deseja demais. Quer ser feliz, aqui, agora e sempre. Sua sede faz-lhe beber de mágoas e rancores. Invade sua mente com perguntas que muitas vezes só ela poderia responder. Mas ela tem medo da resposta. Na maioria das vezes não conseguiria aceitá-las.
Difícil fosse entender a mente de alguém que tanto faz diferença.– ele é especial. Mas a sua complexidade torna-a egocêntrica, até egoísta, e bem mais difícil de compreender do que a cabeça de alguém que ela sabe muito bem o que sente. Ela tenta amenizar a realidade, repetindo para si mesma que tudo dará certo. Poderia até dar, se não fosse com aquele cara. Sempre lhe disseram que suas escolhas fariam-na sofrer, mas preferiu não escutar a verdade.
Por mais que diga não ser uma garota banal, mas às vezes suas prioridades não passam de futilidades momentâneas. Um sapato novo, um beijo diferente, mãos dadas no parque, uma experiência a parte. Um abraço que fosse, para cessar a saudade angustiante e incontrolável dentro de si. Parece até carência. Lamenta-se por ter errado quando não podia e silenciado quando sua voz deveria florir o que sufocava-lhe a garganta. Vê-se como uma errante ambulante, que de tanto tentar acertar, erra por isso. Já desejou ser qualquer outra pessoa, menos ela. Quis ser aquela garota que conseguiu conquistar quem ela tanto ama. Mas ela tem coragem. Ela é forte, porque com tantas chances para desistir, ela continua aqui. Por amor, por esperança.
Ao seu alcance, apenas ela mesma.
Romantismo compulsivo, dramas a parte. Aspirante de desejos mágicos. Sonhadora de altos tombos, realista há pouco tempo. Quer esquecer um passado que um dia fez questão de viver. De um beijo que fez sofrer e um abraço que hoje falta. Agora, se tivesse um único pedido, não temeria na escolha que por vício, deixou-a em pedaços espalhados por aí. Das consequências não se pensa, a não ser o momento que um olhar no outro, tudo volte a fazer sentido, quer que o presente seja como foi um dia.
Ao seu alcance, apenas ela mesma.
Romantismo compulsivo, dramas a parte. Aspirante de desejos mágicos. Sonhadora de altos tombos, realista há pouco tempo. Quer esquecer um passado que um dia fez questão de viver. De um beijo que fez sofrer e um abraço que hoje falta. Agora, se tivesse um único pedido, não temeria na escolha que por vício, deixou-a em pedaços espalhados por aí. Das consequências não se pensa, a não ser o momento que um olhar no outro, tudo volte a fazer sentido, quer que o presente seja como foi um dia.
O passado a fascina, porque nostálgica, consegue lembrar que fora feliz. São meros segundos que fê-la sonhar por meses, mas eles nunca chegaram. Sempre na oportunidade que lhe valia, tomou-se por covarde e escondeu-se no charme que ele nem percebeu. Uma franja em movimento, um sorriso curvando levemente seus lábios, meio torto e tímido. Seus olhos fixavam por longos segundos, na espera de uma resposta, mesmo que rápida. Sentiria satisfeita com um relance qualquer. Apenas os olhos dele, por frações de segundo, para aquecer sua alma temerosa. Desejava um pouco de atenção ou alguma atitude surpreendente, mas nunca esperava isso dela mesma. Ele não seria capaz de entender suas vontades se ela não as pronunciasse, entenderia?
Mas ela fingia, você sabe.
Sempre a donzela em perigo, que na busca do seu príncipe, enfeitiçou-se em si mesma no medo de seguir em frente. Para ela pequenos obstáculos rendia-lhe grandes esforços e possivelmente, grandes sacrifícios. Desiste pois, mas põe um sorriso no rosto e diz que está tudo bem. Mas ela precisa de um colo, de desabafar e deixar a flor da pele o que trancou a sete chaves no fundo de si.
Vive intensamente o paradoxo do que (ainda) não entende da vida.
Entrega-se por inteiro na simplicidade do sorriso e na pureza da alma. Dizem que ela é ingênua demais, porque prefere acreditar em finais felizes do que fazer o seu. Alguns veem como a estranha que não se encaixa em nenhum rótulo por aí. Que faz promessas, sabendo que é incapaz de cumpri-las e mais cedo ou mais tarde as quebrará. Uma foto que fosse, uma saudade a sentir. Quer esquecer do que por tanto tempo foi seu oxigênio. Do que a fez acordar todas as manhãs com um nome na cabeça, um rosto por trás dos olhos e uma música que o lembra. De tantos mistérios, ela esperava que alguém a decifrasse.
Ela ama em segredo. Ela ri por dentro. Ela sofre e ninguém vê. Ela sonha de olhos abertos, e quando fechados, encontra os olhos dele. Lembra-se da respiração calma, do sorriso que a encanta, da voz que é melodia. Apesar de tudo, ela vive. Ela sabe sorrir, mesmo com lágrimas nos olhos. Ela segue em frente, mesmo não querendo. Depois de tudo, ela espera dias melhores e céus mais azuis. Algumas ilusões, alguns sonhos. Esperança. Por acreditar é real. Conforta-se em palavras que precisava ouvir há muito tempo, ao ponto de sentir-se como a protagonista de uma história que lembra tanto a sua. Engrandece por alguém, finalmente, conseguir entendê-la. Ela nunca soube como dizer o que sente, mas se encontrou por aqui. Por amor ela já cometeu loucuras que diriam à ela, qualquer garota faria. Um dia desses, ele disse que ela não é uma garota qualquer. E era verdade. Ela é diferente, por todos os dias tentar encontrar o sentido da sua vida. Mas um dia ela aprenderá que tudo só fará sentido quando perceber que a única pessoa que precisa é dela mesma. Ontem, hoje, amanhã e sempre.
Mas ela fingia, você sabe.
Sempre a donzela em perigo, que na busca do seu príncipe, enfeitiçou-se em si mesma no medo de seguir em frente. Para ela pequenos obstáculos rendia-lhe grandes esforços e possivelmente, grandes sacrifícios. Desiste pois, mas põe um sorriso no rosto e diz que está tudo bem. Mas ela precisa de um colo, de desabafar e deixar a flor da pele o que trancou a sete chaves no fundo de si.
Vive intensamente o paradoxo do que (ainda) não entende da vida.
Entrega-se por inteiro na simplicidade do sorriso e na pureza da alma. Dizem que ela é ingênua demais, porque prefere acreditar em finais felizes do que fazer o seu. Alguns veem como a estranha que não se encaixa em nenhum rótulo por aí. Que faz promessas, sabendo que é incapaz de cumpri-las e mais cedo ou mais tarde as quebrará. Uma foto que fosse, uma saudade a sentir. Quer esquecer do que por tanto tempo foi seu oxigênio. Do que a fez acordar todas as manhãs com um nome na cabeça, um rosto por trás dos olhos e uma música que o lembra. De tantos mistérios, ela esperava que alguém a decifrasse.
Ela ama em segredo. Ela ri por dentro. Ela sofre e ninguém vê. Ela sonha de olhos abertos, e quando fechados, encontra os olhos dele. Lembra-se da respiração calma, do sorriso que a encanta, da voz que é melodia. Apesar de tudo, ela vive. Ela sabe sorrir, mesmo com lágrimas nos olhos. Ela segue em frente, mesmo não querendo. Depois de tudo, ela espera dias melhores e céus mais azuis. Algumas ilusões, alguns sonhos. Esperança. Por acreditar é real. Conforta-se em palavras que precisava ouvir há muito tempo, ao ponto de sentir-se como a protagonista de uma história que lembra tanto a sua. Engrandece por alguém, finalmente, conseguir entendê-la. Ela nunca soube como dizer o que sente, mas se encontrou por aqui. Por amor ela já cometeu loucuras que diriam à ela, qualquer garota faria. Um dia desses, ele disse que ela não é uma garota qualquer. E era verdade. Ela é diferente, por todos os dias tentar encontrar o sentido da sua vida. Mas um dia ela aprenderá que tudo só fará sentido quando perceber que a única pessoa que precisa é dela mesma. Ontem, hoje, amanhã e sempre.
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