Botar dedo em ferida alheia é fácil. Botar defeito, mais simples ainda. Falar mal é quase sinônimo de status: aqueles que melhor degeneram o outro merece lá seus seguidores! Risadas, e ironicamente, por dentre tantos escudos e disfarces, está lá o motivo de tudo: insegurança, fraqueza, medo. É melhor holofotes julgadores nos outros do que fazer com que enxerguem seus próprios defeitos.
Aí surgem os pseudo-perfeitos.
Que de perfeitos não tem nada.
Eu vejo muito por aí e também sinto na pele, como a disposição é grande para abrir uma ferida, ou até cratera eu peito alheio. Por ocasião, não por disposição, sempre vai existir em bocas más línguas. Ninguém está livre de criticar e ser criticado. O que preocupa e muito, é a frequência e a proporção que tais situações tomam. Bem amiga acredite, não é nem de longe fácil superar tantas pessoas que só lhe desejam o mal. Pensa-se no erro e na culpa, e nada se conclui, a não ser a frase a se repetir na cabeça: o que foi que eu fiz?
Pois então, ninguém fez nada.
E sempre arranjam mais um motivo para que tudo se sustente. Que mania tola de achar que tudo que é defeito, é culpa da pessoa. A verdade é essa. Ninguém perguntou ao cego se ele quis nascer assim. Ninguém quis saber se o negro ama sua pele. Ninguém ouviu a gordinha falar sobre seus problemas hormonais. Ninguém perguntou ao baixinho se a família é toda como ele.
Ninguém quis saber. Querem mesmo é julgar, e o pior, sem conhecer.
E aí fica mais difícil sustentar uma amizade ou relação qualquer. Será que posso confiar? E se falarem mal de mim? Ah, sociedade. Ah, mentes hipócritas. Chega um ponto que nem faz mais diferença falar mal pelas costas ou jogar na cara. São tantas influências, tantas críticas, que chega um ponto que nós mesmos pensamos: sou feio, sou alto demais (ou baixo demais), sou antissocial, excluído. Preciso emagrecer ou engordar. Por que sou assim? Me sinto tão sozinho, por que não tenho amigos?
Preciso mudar e ser como eles. Como todo o resto.
Nesse martírio passamos de vítimas inocentes a próprios agressores dos nossos corpos, mentes e vidas. A diferença e a singularidade passam a ser, então, cada vez mais correspondentes a si próprias: muito diferente, totalmente singular. Aquele que se desloca e não aceita tais padrões é quase uma aberração. Mas acredite, não é. Admirável a atitude daqueles que negam aceitar o que os outros querem. Afinal, eles tem que cuidar de suas próprias vidas, sem intromissões quando não convidados. Acham-se no direito de apontar o dedo, enquanto o que mais temem que façam o mesmo com eles: que achem nos senhores perfeitos, todos os defeitos possíveis, e a começar pela falsidade.
Respeito merecem aqueles que levantam a mão e protestam: eu não aceito, eu não quero e não sou o que vocês dizem.
Será que é pedir muito, senhor perfeito? Nessa situação garanto, teu bico calado é o que você terá de mais próximo da perfeição.
Corações vazios, mentes atormentadas. Vidas desperdiçadas. Tanta preocupação com o que o outro tem ou deixa de ter, que esquecem o espírito que carregam no peito. E esse, pobrezinho, é tomado por toda essa futilidade que o mundo tanto esbanja. É difícil controlar e dizer: sou gordinha sim, algum problema? Ou sei lá, aceitar qualquer outro defeito e não ter vergonha de ser assim: imperfeito. Tenho certeza, não é com a minha saúde que estão preocupando pelos quilinhos a mais. E se for, deixe que eu me preocupo. Prefiro meu coração assim, cheio, completo e realizado, do que ter um corpo perfeito, uma vida social perfeita e lá no fundo faltar o que tenho de mais precioso: eu mesma.
Guarde uma única palavra para tudo isso: superação.
Não deixe ser levado por tudo que lhe dizem, confia mais no que você tem. Procure tuas qualidades e use a favor. Acredite, aqueles que valorizarem o que você tem de bom são aqueles que merecem muito mais: eles merecem alguém precioso.
Alguém como você!
Pois então, ninguém fez nada.
E sempre arranjam mais um motivo para que tudo se sustente. Que mania tola de achar que tudo que é defeito, é culpa da pessoa. A verdade é essa. Ninguém perguntou ao cego se ele quis nascer assim. Ninguém quis saber se o negro ama sua pele. Ninguém ouviu a gordinha falar sobre seus problemas hormonais. Ninguém perguntou ao baixinho se a família é toda como ele.
Ninguém quis saber. Querem mesmo é julgar, e o pior, sem conhecer.
E aí fica mais difícil sustentar uma amizade ou relação qualquer. Será que posso confiar? E se falarem mal de mim? Ah, sociedade. Ah, mentes hipócritas. Chega um ponto que nem faz mais diferença falar mal pelas costas ou jogar na cara. São tantas influências, tantas críticas, que chega um ponto que nós mesmos pensamos: sou feio, sou alto demais (ou baixo demais), sou antissocial, excluído. Preciso emagrecer ou engordar. Por que sou assim? Me sinto tão sozinho, por que não tenho amigos?
Preciso mudar e ser como eles. Como todo o resto.
Nesse martírio passamos de vítimas inocentes a próprios agressores dos nossos corpos, mentes e vidas. A diferença e a singularidade passam a ser, então, cada vez mais correspondentes a si próprias: muito diferente, totalmente singular. Aquele que se desloca e não aceita tais padrões é quase uma aberração. Mas acredite, não é. Admirável a atitude daqueles que negam aceitar o que os outros querem. Afinal, eles tem que cuidar de suas próprias vidas, sem intromissões quando não convidados. Acham-se no direito de apontar o dedo, enquanto o que mais temem que façam o mesmo com eles: que achem nos senhores perfeitos, todos os defeitos possíveis, e a começar pela falsidade.
Respeito merecem aqueles que levantam a mão e protestam: eu não aceito, eu não quero e não sou o que vocês dizem.
Será que é pedir muito, senhor perfeito? Nessa situação garanto, teu bico calado é o que você terá de mais próximo da perfeição.
Corações vazios, mentes atormentadas. Vidas desperdiçadas. Tanta preocupação com o que o outro tem ou deixa de ter, que esquecem o espírito que carregam no peito. E esse, pobrezinho, é tomado por toda essa futilidade que o mundo tanto esbanja. É difícil controlar e dizer: sou gordinha sim, algum problema? Ou sei lá, aceitar qualquer outro defeito e não ter vergonha de ser assim: imperfeito. Tenho certeza, não é com a minha saúde que estão preocupando pelos quilinhos a mais. E se for, deixe que eu me preocupo. Prefiro meu coração assim, cheio, completo e realizado, do que ter um corpo perfeito, uma vida social perfeita e lá no fundo faltar o que tenho de mais precioso: eu mesma.
Guarde uma única palavra para tudo isso: superação.
Não deixe ser levado por tudo que lhe dizem, confia mais no que você tem. Procure tuas qualidades e use a favor. Acredite, aqueles que valorizarem o que você tem de bom são aqueles que merecem muito mais: eles merecem alguém precioso.
Alguém como você!
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