2011, Memórias – Dia 27

Dia 27 – O que você aprendeu durante esse ano?

Dita Leonardo da Vinci: aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.

Imagino que haja coisas na vida que nunca se aprende. Escolhas, por exemplo, é algo que vive lá de acertos e erros. Opiniões mudam, inconstantes e momentâneas. Mesmo aprendizado, parece que enquanto existe a brecha ao erro, atiça-se a vontade do perigo. O proibido e desconhecido, a vontade de fazer o que ninguém teve coragem de fazer. Assim, uns aprendem e servem de exemplo para os demais. O medo às vezes toma conta. E se isso machucar? Se for ruim? Perdem a coragem, mas estufa no peito a curiosidade:

Vou ou fico?

Ah, o conforto. Novas experiências soam amedrontadoras. Acredito que quem tenta e não desiste, consegue ir muito mais longe. Persistir, insistir, sem desistir. E nesse ano, me senti rodeada de muita coisa nova. Senti, sim, o frio na barriga. Quis ficar, tive medo. A curiosidade e a necessidade, no entanto, prostraram-se fortes. E fui. Mergulhei de cabeça no novo. E vivi. Se aprendi, não sei. Certeza tenho que ainda continuo errando, e às vezes indo até contra as palavras de da Vinci. Admito: cansei, tive medo, arrependi.

Mas aprendi.

Mais do que isso. Deixei pessoas e histórias consagradas em 2011. Me iludi com algumas, deixei outras. Fiz novos amigos: pela fé, pela força e também pelo blog! Valeu a pena. Aprendi que se eu quero, eu consigo. Perseverança é chave de tudo. Conquistas. Creio que apesar de tanta determinação, de nada vale o esforço se sua intenção é conseguir, porém sem arriscar. De nada vale se, também, não existir sentimento. A vida nos dá fitas fortes para apertar verdadeiros laços. Alguns se desfazem com um leve toque, outros com o tempo. Às vezes os laços podem ser complexos, amarrados com nós difíceis e serem desfeitos. Sei que ainda vivo apertando laços e desfazendo outros. E do aprendizado que tive esse ano, espero levar para o próximo. Até mesmo os erros. Da minha maneira, nos meus tropeços e fraquezas. Eu acredito, por isso luto por ser e fazer melhor! Quem sabe um dia eu chegue lá!