Dia 4 – Como as pessoas te veem e como você realmente é
Acham que sou louca. Pensam que vivo de lembranças e nostálgicas doses de pessoas que se foram. Chamam-me de insana porque escrevo. E por escrever, também sinto. Loucura é achar que amor existe. Que sentimento existe e todas essas baboseiras aí. Me veem ímpar. Acham que me isolo por ser assim. Que vejo o mundo cor de rosa e tudo algodão doce. Quando escrevo palavras tristes, acham que estou depressiva. Dizem que tudo que escrevo é o que sinto.
Talvez sim, mas não necessariamente o que dizem é o que sabem.
Normal não sou. Às vezes sou meio insana e fora de mim. Vivo de uma dose de loucura rotineira. Há parte de um passado que, não nego, levo comigo. Quanta coisa já aconteceu e veja só, amadureci. Escrevo porque sinto, mas nem sempre o que eu estou sentindo. Sei fingir. Sei sentir sentimento alheio. Outras histórias também me fascinam e delas, faço palavras. Gosto de poesia, de algodão doce e música alta. Loucura mesmo, é não encontrar amor, baboseiras e afins em pequenos momentos e pessoas. Amor é algo que desejo loucamente na minha vida. Isolo-me quando acho necessário: ai eu escrevo. Quando escrevo contos ou crônicas tristes, talvez eu esteja sentindo. Algumas vezes –às vezes maioria– tudo vem da minha imaginação. Contos, histórias, personagens: o que não os faz menos meus. Mas não é só isso. Gosto de coisas diferentes. Músicas desconhecidas, orquestras e sou apaixonada por música clássica. Não dou muita moral para as pessoas quando eu as conheço. Talvez com o tempo eu me abra, e delas, surjam novas amizades. Prefiro não chamar muita atenção, sou quietinha mesmo, no meu canto. Mas se alguém contar uma piada... Eu sou sistemática: tenho mania de perfeccionismo. Até eu me chateio comigo, porque, apesar de loucuras rotineiras, até elas estão programadas num sistema. É complexo.
Com os meus amigos, sem neura. Eles são elementares. Minha família é essencial. Espero ainda descobrir o amor além do próprio. O que as pessoas acham que sou talvez faça sentido, mas apenas em parte. O que eu sou por completo até eu mesma desconheço. Nem sempre me entendo por inteiro. Afinal, por que me entender o tempo todo? A vida é feita de momentos simples e inexplicáveis. Então eu vivo, sem preocupar de saber quem sou sempre.
A verdade é que eu só sei ser assim: fora de mim.
Com os meus amigos, sem neura. Eles são elementares. Minha família é essencial. Espero ainda descobrir o amor além do próprio. O que as pessoas acham que sou talvez faça sentido, mas apenas em parte. O que eu sou por completo até eu mesma desconheço. Nem sempre me entendo por inteiro. Afinal, por que me entender o tempo todo? A vida é feita de momentos simples e inexplicáveis. Então eu vivo, sem preocupar de saber quem sou sempre.
A verdade é que eu só sei ser assim: fora de mim.
1 comentários:
É, eu sumi um pouco do blog mas agora to voltando e postando sempre que der, rs. E o teu blog tá lindo, sempre!
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