Olhei para você pelo canto esquerdo do olho, à procura de algo que denunciasse a nossa situação. Você me deixou sem pistas, mas justamente por isso eu já sabia que nada ia tão bem assim. Essa era a pista. O problema era que não existiam tantos problemas. E isso também era um problema –e o maior de todos eles. Assim, na ausência mútua, já não solucionávamos nossos mistérios e sequer éramos peças de um mesmo quebra-cabeça.
Eu deixei de te completar.
E você nem sabia que estive chorando por sua (ou nossa, tanto faz) causa nos últimos dias. Começamos a nos enganar de uma forma que soava como a única alternativa. Tudo bem, vai lá. Ou tipo não, hoje não. O eu te amo ficou de lado e só existia a parte que alguém surtia de dizer eu também. Se estou bem, você também. Se tudo estivesse mal, eu também acharia. Que espécime de amor é esse que nem amor tem na sua constância?
E ficaria por isso mesmo. Quem nos enganaria, a não ser nós mesmos?
Mas você sabia tão bem quanto eu do meu medo da solidão, da turbulência, do vazio. A ausência era um pesadelo que me assombrava só de pensar de não te ter aqui, por perto. Ainda assim, nunca acreditei em final feliz, nem ao menos ao teu lado. Deixaríamos até mesmo de amar, mas te ver com outra soava como um trauma que só seria resolvido com longos anos de terapia. Inadmissível ou insuperável. Continuar numa crise como essa era um espetáculo defronte os olhos de quem sempre desejou isso para nós. Merecia pipoca e aplausos. Chegamos exatamente onde todos nos disseram que chegaríamos.
No fim.
E tudo isso se resume ao clichê de que às vezes o amor não acontece e que, na verdade, o encanto era uma magia do começo aparentemente feliz. Uma síndrome daqueles que preferem acreditar, logo de cara, em almas gêmeas. O único erro em tudo isso, é que jamais acreditamos em qualquer desses sentimentos bobos, prontos e impostos com o nome de amor. Tinha um nome? Deveria ter algum? Era simples gostar de você, sem precisar complicar tanto. Afinal poderíamos acreditar no que quiséssemos sem ser tua namorada ou algum rótulo parecido. Conviver sem eles era suficiente e bastava.
Mas, de tanto apertar o laço, virou nó.
E você me entendia errado. Eu sequer quis que você me entendesse de qualquer forma, alguma forma. Forma alguma. Quando te desejei foi por carinho, proteção, cuidado e todas essas outras coisas que não exigem que você me entenda, só me ame por amor. E me basta os pontos de interrogação que acompanham esse que amor?. Essa mania de sentir alguma coisa e botar nome. Ultimamente era só o seu.
Se por enquanto o amor não acontece, não me procure por carência, mas, mesmo assim, agora que você se foi, fico pedindo baixinho: por favor, sinta a minha falta como into da tua. Mesmo que seja aquela saudade de quando o amor não acontecia. Às vezes prefiro acreditar que nosso sentimento não tinha nome, porque se era amor, até depois dele ter deixado de existir, chego à conclusão que a eternidade nunca estará ao nosso alcance. E você tinha razão. Eu nunca quis ter um amor. Sinto muito. Foi tarde, acabou.
Quis tua falta, mas amor... amor não – me perdoe por só te deixar quando ele não mais acontecia.
Eu deixei de te completar.
E você nem sabia que estive chorando por sua (ou nossa, tanto faz) causa nos últimos dias. Começamos a nos enganar de uma forma que soava como a única alternativa. Tudo bem, vai lá. Ou tipo não, hoje não. O eu te amo ficou de lado e só existia a parte que alguém surtia de dizer eu também. Se estou bem, você também. Se tudo estivesse mal, eu também acharia. Que espécime de amor é esse que nem amor tem na sua constância?
E ficaria por isso mesmo. Quem nos enganaria, a não ser nós mesmos?
Mas você sabia tão bem quanto eu do meu medo da solidão, da turbulência, do vazio. A ausência era um pesadelo que me assombrava só de pensar de não te ter aqui, por perto. Ainda assim, nunca acreditei em final feliz, nem ao menos ao teu lado. Deixaríamos até mesmo de amar, mas te ver com outra soava como um trauma que só seria resolvido com longos anos de terapia. Inadmissível ou insuperável. Continuar numa crise como essa era um espetáculo defronte os olhos de quem sempre desejou isso para nós. Merecia pipoca e aplausos. Chegamos exatamente onde todos nos disseram que chegaríamos.
No fim.
E tudo isso se resume ao clichê de que às vezes o amor não acontece e que, na verdade, o encanto era uma magia do começo aparentemente feliz. Uma síndrome daqueles que preferem acreditar, logo de cara, em almas gêmeas. O único erro em tudo isso, é que jamais acreditamos em qualquer desses sentimentos bobos, prontos e impostos com o nome de amor. Tinha um nome? Deveria ter algum? Era simples gostar de você, sem precisar complicar tanto. Afinal poderíamos acreditar no que quiséssemos sem ser tua namorada ou algum rótulo parecido. Conviver sem eles era suficiente e bastava.
Mas, de tanto apertar o laço, virou nó.
E você me entendia errado. Eu sequer quis que você me entendesse de qualquer forma, alguma forma. Forma alguma. Quando te desejei foi por carinho, proteção, cuidado e todas essas outras coisas que não exigem que você me entenda, só me ame por amor. E me basta os pontos de interrogação que acompanham esse que amor?. Essa mania de sentir alguma coisa e botar nome. Ultimamente era só o seu.
Se por enquanto o amor não acontece, não me procure por carência, mas, mesmo assim, agora que você se foi, fico pedindo baixinho: por favor, sinta a minha falta como into da tua. Mesmo que seja aquela saudade de quando o amor não acontecia. Às vezes prefiro acreditar que nosso sentimento não tinha nome, porque se era amor, até depois dele ter deixado de existir, chego à conclusão que a eternidade nunca estará ao nosso alcance. E você tinha razão. Eu nunca quis ter um amor. Sinto muito. Foi tarde, acabou.
Quis tua falta, mas amor... amor não – me perdoe por só te deixar quando ele não mais acontecia.
7 comentários:
Lindo esse texto eu amei ^^
bjs
http://conversando-com-a-lua.blogspot.com.br/
Muito liindo! Como sempre seus textos são lindos!
Beijos!
Garota de All Star
Ai rolou uma lágrima lendo o texto ( sim sou sensível e chorona rs )
Muito lindo Mari bom domingo pra você s2
Go Belezando|Sorteio de um layout!
Sei que é chato só dizer "Eu amei o texto, lindo demais!" Mas desta vez é verdadeiro! ^^
http://acessopermitidoblog.blogspot.com.br/
Aiiwn que lindo mo textO ameei vou mvoltar mais veses amei o lay bjs :* http://www.pdisturbia.com/
Mariana sempre com seus textos ótimos né, sempre bem escritos e que nós faz ler até o final.
Parabéns pela escrita.
www.garotascomplicadas.com
Texto lindo Mari, meio que condiz com o que estou sentindo ><
Um beijo!
Natalia Leal
http://www.paginas-encantadas.blogspot.com
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