Comportamento, moda, fotografia, música, textos de amor e dicas. Um Blog com tudo aquilo que adoramos fazer antes de sonhar! – Por Mariana Solis

quinta-feira, junho 07, 2012


O que mais amo em nós dois

"Há sempre alguma loucura no amor. 
Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
– Friedrich Nietzsche
Mon amour, meu amor, amore mio, enfim: meu garoto... Isso não se trata de uma crônica ou de uma história de final feliz. Não é um conto, mas sim a minha, a sua e, principalmente, a nossa realidade. Hoje tive vontade de lhe falar meia dúzia de coisas brancas e brandas demais, claras e azuis ao céu que irradia do lado de fora da minha janela. Lembrei de você ao ver uma nuvem passar, lenta, calma, silenciosa. Lembrei do nosso amor, tranquilo, sereno e inebriante. Com um sorriso pontual, veio-me à mente aquele dia que, sem conseguir dormir, te liguei três da manhã e você, meio grogue do outro lado da linha, ria das coisas bobas que eu lhe dizia. Afinal, nada mais justo de acordar aquele que havia me deixado longas e inteiras noites sem dormir, pensando nele. E a beleza que existe entre nós foi algo que nunca almejei por ver, apenas sentir – e como eu conseguia... E ainda consigo! 
Eu amo isso em nós. 
Não me fugiu à lembrança o nosso primeiro abraço, o nosso primeiro beijo e aquela noite – sim, unicamente aquela – que, em uníssono e pela primeira vez, dissemos eu amo você. Foi quando descobrimos um amor tão recíproco, puro, lindo e inocente que, sim, nos pertence. E o que eu vejo é algo tão singular que pôde se tornar um plural em sintonia, que se encaixou perfeitamente naquela noite, unicamente aquela, que te chamei de meu – tendo a certeza de ser sua. E se fosse possível, voltaria a cada dia que de alguma forma, foi unicamente aquele, que nos descobrimos um pouco mais, desse mistério de essências, ávidas e extasiadas, transbordando de um sentimento que só você consegue me fazer sentir. Eu seria a sua melhor memória e você, a minha melhor história.
E sem essa de final feliz. Podemos ser felizes sem um final.
Que as bobagens fiquem a parte, que isso não soe tão clichê quanto parece. Não é uma teoria que tenha algum tipo de fundamento – afinal amor é simplesmente... amor. Tudo que há de mais simples e que tanto amo em nós dois, é que a cada vez que me olho no espelho, eu te vejo em mim e me vejo em você. Não sei bem onde, mas isso não é algo que eu procure explicações, eu apenas te vejo a cada centímetro em mim – e sorrio, porque mesmo na ausência, você já está impregnado no meu corpo, nos meus olhos e principalmente, no meu sorriso. Você é o motivo dele.
Tiveram dias que nós nos amamos menos. Ou apenas deixamos de perceber a dimensão do nosso amor. A cada vez que tivemos uma discussão boba, você poderia ter virado as costas e ido embora. Bater a porta com força e deixar tudo mal resolvido. Mas, não. Ao invés disso, você me aninhou no teu colo, deu um beijo na minha testa e disse o quanto me amava. Mal suportando a proximidade dos nossos lábios, você me olhou daquele jeito extremamente hipnótico que me desanuvia, ébria, de tudo o que eu tinha dito antes. Eu nem lembrava mais por quê estava discutindo com você. Tarde demais para assimilar qualquer outra coisa a não ser que você já estava prestes a me beijar – sendo que minutos antes, disse-lhe o quanto que eu te queria o mais distante de mim. São as medidas da vida. Aquele momento de estresse era pequeno demais para o que sentíamos. Então você me beijava terno e eterno, certo dos limites do nosso amor.
Era a melhor sensação do mundo ter um cara feito exatamente para mim.
No silêncio ou no eu te amo, longe ou perto, eu ou você – independente disso, o exímio nós. Antes que eu enlouqueça com saudade e lembre dos teus olhos cheios de sinceridade, te peço baixinho, nas últimas linhas desse bilhete pregado na geladeira, que antes de viajar, me carregue do sofá para a nossa cama  – você mal percebeu que esta noite acordei e sem sono lhe escrevi isso, adormeci aqui para não te acordar – e me diz a primeira coisa que lhe vier à mente. Não se preocupe, talvez eu nem acorde para ouvir suas palavras. Se eu não acordar, sua voz estará guiando o meu sonho. E, enfim, quando eu despertar, você já estará longe, mas com a certeza de que ainda vai me amar amanhã de manhã. Às vezes você se foi, mas jamais partiu – o destino nos uniu por algo muito mais intenso que apenas o corpo. Ele nos ligou pelo desatino mais louco de todos: o amor.
É tudo que há de mais excepcional em nós dois.
7 comentários

7 comentários:

Amanda Souza disse...

Nossa Mari, como nós estamos românticas essa semana :P Sempre adoro vim aqui, me sinto em casa. É um dos meus blogs preferidos, sabia?
Um beijo pra você.

www.hiperbolismos.blogspot.com

Maria Clara disse...

Ai, que texto lindo! Quero tanto um amor assim..

Bjs
http://maviealeatoire.blogspot.com.br/

Nina disse...

Estou vivendo em uma situação em que a escolha de tornarmo-nos felizes juntos ultrapassa qualquer declaração. Isso talvez seja o verdadeiro significado de amor, para nós pelo menos. Eis a busca.
Gostei do teu blog, moça. E voltarei.

Gabriela disse...

Nossa. Arrepiei!

Júh - Atitude s2 disse...

:A Oi Mariana ,
Adorei seu blog e vc ...
Adorei os posts ...
Sguindo com certeza ...
spacegirlsfashionsteens.blogspot.com

Gabi (GRYMORA) disse...

Owwwnt! Lindo demais, meu... quase chorei :´]
kkkkkkkkkkkkkkk!

Que alma de poeta a sua! ^^
Beijos!


delicadissima.com

Anne Gattini disse...

Awwwn que lindão *-* Mas eu sou muito insensível com essas coisas :/ :P

Beijos
Anne
meninasantenadas.tk

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