Dia 13 – Para você, o que é amor?
Primeiro, queria desculpar pelo atraso! Hoje seria o dia apenas da postagem do 15º dia, mas como imprevistos acontecem, estou postando também os dias 13 e 14. Espero que compreendam!
Esse texto é um dos que adoro, porque acho que fui bem clara ao me expressar em relação ao amor!
O dia que resolvi inventar amor
Amor, segundo vovó, é o descontento da alma. Essa, ao sentir-se por mais de metades, quer outros pedaços de outras almas faltantes para completar a si mesma. Disse que o amor são os versos do coração que só sabia fazer prosa. Que antes, assim, por extenso, rodeava-se por outros e tantos sentimentos. E o amor surge com o vazio em torno de si, concentrado ao seu próprio centro, em rimas e ritmos. Que só sabe ser completo dessa forma, em faltas constantes e inúmeros espaços incompletos.
E eu, ainda sem entender, quis saber: como sentir?
Ela disse que assim de repente, só por querer, o amor não acontece. É algo que segundo ela, só acontece no despreparo. Sem esperar, sente-se a ventania no toque da nuca e o voo de seres estranhos chegando a ponta do estômago. Nos emaranhados do cabelo, a face por dentre ele escondido, vê-se envergonhada. As bochechas rubras, o peito a mil e lá no fundo da mente ressoa o coração a gritar: ah, meu Deus, é ele! É ele! Um riso gostoso subiu-me aos lábios, porque se aquilo fosse amor, eu realmente nunca tinha amado alguém. Deveria eu, sendo uma mera garotinha de doze anos, ansiar a vinda do amor?
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